Deadpool
é uma paródia do gênero super-herói com cenas de ação bem feitas. Talvez seja
esse o ponto inovador, pois não é comum sátiras trabalharem muito esse aspecto.
Acho
positivo a Fox ter permitido que se fizesse piada até com as suas lambanças nas
últimas produções. Passa a sensação de estar ciente de seus erros, que entendeu
que o público exige mais elaboração e maturidade nos roteiros, mesmo o público
mais jovem. Com a facilidade de informação cada vez mais abrangente, o
público ganha experiência mais cedo em se tratando de linguagem
cinematográfica. Embora, pelo que vi no trailer do novo X-Men, tenho a
impressão que cairá por terra tal sensação. Mas fica a esperança.
Confesso
ficar preocupado com a alta aceitação do público quanto a ridicularização do
bom mocismo, da nobreza do herói clássico, de pilheriar a cerca de qualquer ato
de altruísmo e deixar bem claro não ser necessário heroísmo, nesse caso, deixar
de fazer o que gostaria e fazer o que parece ser mais correto, para conquistar
o que se almeja. O que é verdade. Mas será o modo mais correto e inócuo de se
fazer? Será que o pagante mais jovem, em processo de formação, tem condições de
separar o joio do trigo?
Cabe
a reflexão.
Recomendo
pelo natureza auto-irônica de sua comédia, em tempos de temperamentos tão
explosivos faz bem rir de si mesmo, não por sua mensagem.
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